segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Chapéus há muitos...

Pois é.... chapéus há muitos e muito giros, e fáceis de fazer.
Este último demorou um fim de semana. A sua construção é muito engraçada e bem engendrada. Encontrei-o aqui e, muito apropriadamente, o seu nome é escargot.

Fazem-se muito rápido, ficam prontos a usar em menos de nada... o pior é que não gosto nada de me ver de chapéu. Será que me vou habituar?


Que mais tenho feito? Fiar... acabei a lã cardada, comecei a longa tarefa de abrir lã para cardar. Vamos ver se antes do fim do inverno o pastor ganha o seu colete, feito com o fio das próprias ovelhas.


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Xaile do Natal

Comecei este xaile mistério em Março.
A ideia era estar pronto até ao natal, mas o natal é quando um homem quiser... ainda veio a tempo.
Gosto desta ideia de fazer um trabalho surpresa, ir vendo como vai crescendo até ser surpreendida pelo resultado final. E gostei mesmo do resultado final.





Escolhi fazer o xaile quadrado porque nunca tinha feito nenhum, escolhi fazer com contas porque nunca as tinha utilizado no tricot e porque não gosto de nupps (borbotos?).
Um xaile quadrado é dificil de fazer. Começa bem, as voltas são curtinhas e cresce rápido. Mas a reta final é muito demorada... como meta tentava fazer 2 voltas por dia, mas quando se tem 20 ou 30 voltas para concluir, demora uma eternidade...
Utilizei uma lã da Brancal, Australia, facil de trabalhar e que se adequa muito bem ao trabalho rendado.
A maior satisfação que tive foi quando o estiquei... aí é que consegui ver toda a beleza do trabalho. E esta lã tambem se porta muito bem nesta operação.




Fico à espera de novo desafio.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Romã

A meada já foi tomar banho.
Ficou com uma cor amarelo acastanhado.
Utilizei cascas de romã que fui secando e juntando.
Resta-me saber se utilizar cascas fresca tenho o mesmo resultando e experimentar alguns mordentes (e quais).
Este banho foi o mais simples possível. Aqueci as cascas de romã na água durante 45 minutos, coei o caldo e juntei a meada já molhada. Ferveu mais 45 minutos.
Este foi o resultado.


Quaisquer sugestões são bem vindas.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Surpresas

A vida é cheia de surpresas.
Prega-nos cada partida... Este ano começou assim, cheio de surpresas. O que vale é que para cada problema que surgia, surgia tambem a solução... Só espero que seja sempre assim.
No final do ano passado queixava-me da falta de tempo livre. Caiu-me um intervalo em cima. Só espero que seja bem curto. Cabe-me a mim encontrar a forma mais agradável e produtiva para ocupar este subito tempo livre.
Por enquanto tenho ocupado algumas horas com estas duas peças.

e o resultado foi esta meada.  
Pesa cerca de 180gr. Quando for lavada deve ficar um pouquito mais leve. Fiz um fio muito fininho e como só tenho uma bobine resolvi fazer um fio triplo com o método navajo plying. Não é um fio muito homogéneo, tem ainda muito pêlo. Mas é o meu primeiro fio, crescido nas nossas ovelhas, lavado no tanque (até com um bocadito de lixívia para matar algum bichito que estivesse na água), aberto à mão, cardado na cardadeira na mana e fiado na minha rodinha.
Só me faz falta um instrumento que vi uma vez, a que chamaram cardadeira, que servia para abrir a lã. O preço que me pediram é que era proibitivo. O pior é que não me sai da memória. Será que faz um trabalho bem feito?
O destino desta meada é tomar um banhito, como já disse, e experimentar o que acontece quando toma banho com umas cascas de romã que venho guardando. Depois vai ser um xailinho (que falta de imaginação) com um ponto que aprendi numas meias rendadas emprestadas por uma amiga. Vamos ver se sai da imaginação para a realidade.
Já está a entrar na roda um fio mas grossinho para fazer um colete para aquecer o marido nos frios do inverno. Tenho que me despachar antes que chegue a primavera.